O Brasil é, teoricamente um "Estado Laico".
Lamentavelmente, na prática, cada vez mais o Estado Laico Brasileiro vem perdendo força, vem sendo aniquilado e desrespeitado pelo segmento de fundamentalistas religiosos cristãos (evangélicos e católicos) que se infiltram nos poderes políticos para, a qualquer preço e pela força, usando os mais sórdidos e baixos artifícios da chantagem, das ameaças, dentre outros, se apoderarem, pouco a pouco até, em um futuro muito próximo, conseguirem tomar pelo golpe (assim como fez os militares nos anos 60, implantando a ditadura no Brasil), o poder governamental do país.
Em vez de cuidarem de suas igrejas, arrebanharem "fiéis" e engordarem seus caixas com dízimos e "ofertas" ao "Senhor", fundamentalistas religiosos querem mais! Querem tomar o comando político do Brasil e instalar, aqui, a "Ditadura de Jesus" ou a "Ditadura Evangélica" e, assim como Adolph Hitler (dentre outros), exterminar da sociedade grupos/segmentos que, segundo eles, o "deus" deles não aprova, simplesmente abomina. Veja, abaixo, a comprovação:
Evangélicos pedem rejeição de projeto que criminaliza homofobia
Paulo Paim (PT-RS) defendeu que se vote na
semana que vem, na Comissão de Direitos Humanos (CDH), o projeto que transforma
a homofobia em crime (PLC 122/06).
O senador anunciou a intenção na audiência pública de ontem em que se discutiu o tema. O debate foi marcado pela ausência de parte dos convidados. A relatora do projeto é Marta Suplicy (PT-SP), que não participou do debate.
O senador anunciou a intenção na audiência pública de ontem em que se discutiu o tema. O debate foi marcado pela ausência de parte dos convidados. A relatora do projeto é Marta Suplicy (PT-SP), que não participou do debate.
Pastor Silas Malafaia
(E), senador Paulo Paim e pastor Wilton Acosta
debatem texto que
transforma homofobia em crime.
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O PLC 122/06 amplia a abrangência da lei de 1989
que trata da discriminação por raça, religião e origem. O projeto esteve na
pauta da Comissão de Direitos Humanos em maio, mas, ante a falta de
entendimento, não avançou.
Participaram da audiência os pastores Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, e Wilton Acosta, presidente da Frente Nacional Cristã de Ação Social e Política.
Também foram convidados o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno Assis, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, que não compareceram.
Acosta afirmou que o projeto pretende criminalizar a fé das pessoas e a liberdade religiosa.
Participaram da audiência os pastores Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, e Wilton Acosta, presidente da Frente Nacional Cristã de Ação Social e Política.
Também foram convidados o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno Assis, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, que não compareceram.
Acosta afirmou que o projeto pretende criminalizar a fé das pessoas e a liberdade religiosa.
Malafaia lamentou a ausência dos demais convidados, do
movimento gay e de Marta:
— Não precisamos da ajuda dela [Marta] para ter liberdade religiosa e de expressão. Ah, que pena que ela não está aqui. Gosto de falar na cara, não mando recado.
Marta disse que, na hora da audiência, presidia a sessão plenária.
— Estudo esse tema há mais de 20 anos e sabia que seria difícil [surgir] um argumento novo, como efetivamente não surgiu — disse a senadora.
Malafaia repudiou a equiparação dos gays aos negros como grupo discriminado. Segundo ele, a "homossexualidade é uma escolha".
— Há diferença entre criticar comportamento e discriminar pessoas. Eles querem liberdade, mas não querem respeitar o direito dos outros. É o grupo mais intolerante da pós-modernidade.
Segundo Malta, texto cria "casta especial"
Magno Malta (PR-ES), um dos autores do requerimento para a realização da audiência sobre o projeto que criminaliza a homofobia, disse que, como a proposta é complexa, o debate deve incluir todos os segmentos da sociedade. Ele acusou Marta Suplicy de tentar esvaziar o debate.
Malta disse que o debate poderia ter sido "sepultado" no ano passado, pois havia maioria para isso, mas pediu que a matéria não fosse votada antes que todas as partes pudessem ser ouvidas.
— Toda discriminação é criminosa, está na Constituição. Não há necessidade de criar uma casta especial. Se querem uma lei de qualquer jeito, vamos fazer uma que fale de intolerância — afirmou.
Marcelo Crivella (PRB-RJ) lamentou que os defensores do projeto não tenham comparecido à audiência. Ele afirmou que o discurso dos evangélicos não tem ódio.
Sérgio Petecão (PSD-AC), por sua vez, manifestou preocupação com o rumo — de confronto — que o debate está seguindo.
— Devemos votar o mais rápido possível. Seja lá qual for o resultado, vamos ter que respeitá-lo. [Fonte: Jornal do Senado]
— Não precisamos da ajuda dela [Marta] para ter liberdade religiosa e de expressão. Ah, que pena que ela não está aqui. Gosto de falar na cara, não mando recado.
Marta disse que, na hora da audiência, presidia a sessão plenária.
— Estudo esse tema há mais de 20 anos e sabia que seria difícil [surgir] um argumento novo, como efetivamente não surgiu — disse a senadora.
Malafaia repudiou a equiparação dos gays aos negros como grupo discriminado. Segundo ele, a "homossexualidade é uma escolha".
— Há diferença entre criticar comportamento e discriminar pessoas. Eles querem liberdade, mas não querem respeitar o direito dos outros. É o grupo mais intolerante da pós-modernidade.
Segundo Malta, texto cria "casta especial"
Magno Malta (PR-ES), um dos autores do requerimento para a realização da audiência sobre o projeto que criminaliza a homofobia, disse que, como a proposta é complexa, o debate deve incluir todos os segmentos da sociedade. Ele acusou Marta Suplicy de tentar esvaziar o debate.
Malta disse que o debate poderia ter sido "sepultado" no ano passado, pois havia maioria para isso, mas pediu que a matéria não fosse votada antes que todas as partes pudessem ser ouvidas.
— Toda discriminação é criminosa, está na Constituição. Não há necessidade de criar uma casta especial. Se querem uma lei de qualquer jeito, vamos fazer uma que fale de intolerância — afirmou.
Marcelo Crivella (PRB-RJ) lamentou que os defensores do projeto não tenham comparecido à audiência. Ele afirmou que o discurso dos evangélicos não tem ódio.
Sérgio Petecão (PSD-AC), por sua vez, manifestou preocupação com o rumo — de confronto — que o debate está seguindo.
— Devemos votar o mais rápido possível. Seja lá qual for o resultado, vamos ter que respeitá-lo. [Fonte: Jornal do Senado]
NR.: EM TEMPO, EM NOTA A ABGLT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS - A MAIOR ORGANIZAÇÃO LGBT DA AMÉRICA LATINA (COM 257 ORGANIZAÇÕES) INFORMOU QUE NÃO FOI CONVIDADA PARA PARTICIPAR DA AUDIÊNCIA PÚBLICA.
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